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Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa
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Envelhecimento ativo: a inserção do idoso na educação Universitária

Autores:
Talita da Rocha do Nascimento (UACSA - UFRPE - UNIDADE ACADÊMICA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO)

Resumo:

Na situação social atual o que se destaca é o envelhecimento populacional e a longevidade como desafios para a sociedade. Segundo a Pesquisa divulgada pelo IBGE neste ano, a população brasileira manteve a tendência de envelhecimento dos últimos anos e ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017. Com esse aumento populacional dos idosos, doenças próprias do envelhecimento ganham maior expressão no conjunto da sociedade (LIMA-COSTA; VERAS, 2003). Estes aspectos justificam a necessidade de se pensar em políticas públicas que favoreçam um envelhecimento de qualidade. “Para umas, o envelhecimento é um longo processo de volta para si mesma e de enriquecimento interior, de crescimento do espírito, de aquisição de sabedoria, de tolerância e discernimento e de percepção do belo nas pequenas coisas da vida. Para outras, o envelhecimento é uma longa fase de torturas e sofrimentos, de angústia e medo da morte próxima, de perdas importantes e irrecuperáveis, de dores e doenças, de solidão e isolamento do mundo. De alienação e de menosprezo por parte da sociedade” (CORRÊA, 1996). É papel crucial da Universidade proporcionar diálogo entre as partes e possibilitar o desenvolvimento de ações socioeducativas que priorizam a superação das condições de desigualdade e exclusão ainda existentes. Diante disso, na Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho – UACSA/UFRPE é desenvolvido projetos de extensão voltado à pessoa idosa. Desde do ano de 2016 (ano que foi iniciado) é ofertado aos idosos das várias comunidades todas dos municípios em que a Universidade esta inserida (Cabo de Santo Agostinho).Atividades culturais e educacionais são desenvolvidas tais como: alimentação saudável, autoestima, oficinas de artesanato , pintura em tecido, fuxico, redes sociais, aulas de inglês e mais. A Universidade como agente transformador, provoca uma mudança cultural e de integração do idoso no contexto social, trazendo de volta a possibilidade do viver melhor.