PRÁTICAS DE LETRAMENTO LITERÁRIO E (RE)EXISTÊNCIA NA SALA DE AULA DE LINGUA(GENS) | Autores: Marcel Alvaro de Amorim (IFRJ - Intituto Federal do Rio de Janeiro, UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro) |
Resumo: A comunicação aqui proposta tem por objetivo principal a redescrição do conceito de letramento literário, conforme proposto por Cosson (2006 e 2015) e Cosson e Paulino (2009), na tentativa de se compreender o lugar das literaturas de (re)existência na sala de aula de lingua(gens) brasileiras como um espaço para a construção do plural, do diverso, e como lócus de redescrição da vida social (MOITA LOPES, 2006). Para tanto, revisitarei, de modo dialógico (BAKHTIN, 2015; VOLOSHINOV, 2017), as principais teorias dos letramentos (KATO, 1986; TFOUNI, 1988; KLEIMAN, 1995; SOARES, 1998 e 2002; STREET, 1984 e 2003) e do letramento literário (COSSON, 2006 e 2015; COSSON e PAULINO, 2009), procurando compreender os diálogos possíveis entre essas abordagens teóricas e suas implicações para a leitura de textos de (re)existência na sala de aula de lingua(gens). Então, a partir do diálogo entre os conceitos mencionados e da ideia de letramento de reexistência (SOUZA, 2012), procurarei ressignificar o lugar da literatura e de práticas de letramento literário de (re)existência na sala de aula de lingua(gens). Por fim, apresentarei o relato crítico de uma experiência construída sob esse enquadramento teórico-metodológico na sala de aula de língua(gem) de uma instituição federal localizada na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro.
|
|