Este estudo tem como finalidade conhecer o domínio (Programa de Português e Metas Curriculares para o Ensino Básico, 2015) que mais obstaculiza a aprendizagem do português, como língua estrangeira, articulando-o com o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR, 2011), e em que medida as tecnologias podem assumir um papel fundamental (Conselho Nacional de Educação, 2017) para o ultrapassar de dificuldades diagnosticadas. Para tanto, assenta num quadro teórico relativo à importância da oralidade e à relevância do uso de recursos tecnológicos para uma melhor aprendizagem.
i) conhecer a importância da língua portuguesa para falantes chineses; ii) Identificar as principais dificuldades, na língua portuguesa, por falantes chineses; iii) desenvolver mecanismos tecnológicos que contribuam para a melhoria das aprendizagens, tendo em conta as dificuldades diagnosticadas; iv) utilizar as ferramentas tecnológicas, em contexto de sala de aula; v) analisar os resultados obtidos.
Para a consecução destes objetivos, utilizou-se uma metodologia de tipo qualitativo (Yin, 1990), uma vez que se pretende conhecer uma realidade linguística, com características de um estudo de natureza exploratória (Mattar, 1999), tendo em consideração que não se conhece bem o assunto e que, por essa razão, foi necessário conduzir os trabalhos com flexibilidade e, por vezes, informalidade.
Os resultados, ainda que parciais, pois o estudo ainda está em curso, apontam para dificuldades em termos de oralidade (pronúncia) e o uso de ferramentas tecnológicas revelam-se uma mais valia, inclusivamente no que concerne a um estudo mais autónomo, por parte dos aprendentes.