Aquisição da Língua Portuguesa por crianças | Autores: Rosana Santos Dórea (UNEB - Universidade do Estado da Bahia) |
Resumo: A linguagem, na forma como é praticada pelas pessoas (falar, ler, escrever), é específica do ser humano. Desde que somente o homem aprende a falar e a usar a linguagem, esta capacidade é biologicamente distinta, isto é, não existe em outras expécies. A linguagem se distingue dos demais sistemas simbólicos por ser segmentável em unidade menores finitas para cada língua e que têm a possibilidade de se recombinarem para expressar ideias diferentes. As unidades constitutivas do contínuo sonoro são produzidas por um mecanismo fisiológico específico que se convencionou chamar aparelho fonador, e do qual fazem parte os pulmões, a laringe, a faringe, a cavidade nasal. Entre os teóricos estão Grunwell, Ingram, Lamprecht, Lowe, Scarpa, Yavas etc. Quanto à metodologia, o corpus é constituído pelos registros de 32 sujeitos procedentes da cidade de Conceição do Coité (Bahia), cujos pais (ou, pelo menos, um deles) possuem nível escolar secundário (2° grau completo). Esses sujeitos estão distribuídos em oito grupos etários. Para a coleta de dados foram aplicados dois testes: Anamnese e Exame Fonético e para a eliciação das palavras foi utilizado o instrumento com desenhos isolados Entre os objetivos desta pesquisa, estão: verificar os fonemas que surgem primeiro e os que são tardiamente adquiridos, bem como o mesmo em relação ao padrão silábico e á posição. Observou-se que os fonemas que primeiramente ssurgem são as oclusivas e nasais, marcando suas presenças por volta dos dois anos e meio de idade e as últimas são as vibrantes; o padrão silábico inicialmente aquirido é o formado por consoante mais vogal (CV) e o tardiamente adquirido é o CCV; em relação à posição, confirma-se a preferência pela posição absoluta em detrimento da interna.
|
|