A URGÊNCIA DE EDUCAÇÃO DECOLONIAL EM LINGUAGEM | Autores: Hélvio Frank de Oliveira (UEG - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS) |
Resumo: Tendo em vista o fato de que a globalização, a era digital e os novos modos de vida delas decorrentes, de acordo com Bohn (2013), alimentam a necessidade de reflexão do professor de línguas sobre interação e negociação de sentidos produzidos em sala de aula na contemporaneidade, somado à condição de que, ainda hoje, as relações sociais e culturais no que tange às questões de gênero se mostram preservadas dentro do ranço cultural herdado pela modernidade, nesta exposição reflito sobre (in)viabilidades inerentes a uma educação decolonial para docente e discentes, exercida em contextos de ensino/aprendizagem de línguas e de práticas sociais diversas. Os resultados trazidos à problematização estão registrados em estudos localizados, inscritos em produção de material empírico tratada sob paradigmas qualitativos e que buscaram, cada qual com seu objetivo específico, ouvir e promover as diferentes vozes em sala de aula, problematizando aquilo que é visto como “estranho” em termos de sexo, sexualidade e gênero. A totalidade dos recortes e das discussões alertam para a urgência de aulas de línguas produzidas com criticidade e atentas às artimanhas que a linguagem produz no mundo social. Nesse contexto, a colonialidade continua a invadir sutilmente as identidades das pessoas, produzindo sérios riscos para aqueles que se apresentam como diferentes e com culturas diversas. |