O português das redes fora das redes e sua interferência em diferentes grupos de fala. | Autores: Thauany Ferreira Amaro (UNEMAT - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO MATO GROSSO) |
Resumo: O surgimento da internet, no final do século XX, modificou o mundo de forma inegável em vários âmbitos da sociedade. Entre eles, a forma de comunicação entre os seres humanos. Hodiernamente as pessoas se comunicam com bastante frequência por meios virtuais, aplicativos de mensagens e seus semelhantes. Parafraseando Fernanda Galli (2004), o desenvolvimento e o aumento dantesco do uso da internet acabaram por criar uma espécie de linguagem própria, especifica das redes, gerando termos e palavras típicas das redes sociais, o que é conhecido como Internetês. Diante desse cenário, executou-se uma pesquisa e o presente trabalho é resultado dessa pesquisa de iniciação científica executada no período de julho de 2017 até janeiro de 2018 na cidade de Sinop, interior do Mato Grosso, em que foram aplicados questionários a mais de 30 pessoas – sendo metade homens e metade mulheres – com idades que variam de 15 anos até sujeitos acima de 50 anos. O Estudo visava, primordialmente, observar como/se o Internetês está deixando de ser presente apenas no ambiente virtual e sendo utilizado em situações reais de comunicação por grupos de pessoas com idades distintas e, além disso, analisar qual a porcentagem de utilização de cada grupo constatando em qual grupo ocorre com maior frequência. O estudo partiu dos pressupostos teóricos e metodológicos da Sociolinguística Variacionista para constatar como esses termos oriundos das redes tem sido incorporado a situações não-virtuais de interação comunicativa.
Agência de fomento: CNPq |
|