O presente trabalho objetiva refletir a respeito das dimensões do eixo da produção de textos, área de Língua Portuguesa, na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como prática social possibilitadora da (re)constra refletir a respeito das dimensões do eixo da produção de textos, área de Língua Portuguesa, na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como prática social possibilitadora da (re)construção da identidade do aluno. A metodologia empregada utilizou o método hipotético dedutivo, com a hipótese de que a identidade se constrói a cada momento, pesquisa qualitativa, bibliográfica centrada em Woodward (2000), Hall (2000), Thompson (1995),  Fairclough (2003) e a Base Nacional Comum Curricular. A análise do corpus foi elaborada a partir dos postulados da Análise Crítica do Discurso, considerando-se as marcas ideológicas, argumentativas e a intertextualidade, e os Estudos Culturais quanto às noções de identidade e diferença. Além das contribuições dos estudos de Thompson (1995) quanto aos modos de ideologia presentes no Documento Oficial, no tocante às estratégias típicas de construção simbólica, tais como: a legitimação (racionalização, universalização, narrativização), dissimulação (deslocamento, eufemização, tropo), unificação (estandartização, simbolização da unidade), fragmentação (diferenciação, expurgo do outro), reificação (naturalização, eternalização,nominalização, passivização). Também se verifica o conceito e a concepção de texto demarcada na BNCC, os quais nortearão as atividades desenvolvidas em sala de aula.  Os resultados preliminares demonstram ser a concepção interacionista da linguagem e do texto que embasa o ensino da língua na Base Nacional Nacional Comum Curricular, pois a leitura é vista como processo e o leitor/aluno responsável pela construção de significados e compreensão dos efeitos de sentidos provocados pelo texto, além de reconhecer os planos enunciativos e a polifonia.