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| LÍNGUA PORTUGUESA E MOBILIDADE INTERNACIONAL DISCENTE: OFERTA DO PRÉ PEC-G NO CAp/UFRR | Autores: Maria da Conceição Lopes (UFRR - Universidade Federal de Roraima) |
Resumo: Na última década, os estudos têm se concentrado na classificação das relações Estado-Universidade como a de um Estado Avaliador (NEAVE,1988). Tais relações refletem a desacomodação de uma concepção dominante de educação superior para a elite, frente a uma demanda por acesso em explosão, à chamada educação de massa. O objetivo deste trabalho é apresentar a mobilidade discente, na UFRR (Universidade Federal de Roraima), por meio da oferta do curso PLE/A (Português Língua Estrangeira Adicional) - Pré PEC-G no Colégio de Aplicação- CAP. Pretende-se mostrar um novo formato de curso de português língua estrangeira, ministrado numa região geograficamente propícia, por se encontrar na tríplice fronteira: Brasil, Venezuela e Guiana, em um momento de forte movimento migratório e de maturação da internacionalização da universidade supra citada. Pensar a aquisição da língua estrangeira por meio da interação do aluno com o social é relativamente novo. Nessa perspectiva, há alguns nomes de referências para o estudo dessa modalidade: Almeida Filho, no Brasil e Hymes, Canale e Swain, fora do país. Ao lado disso é importante abordar a humanização e a amorosidade como ferramentas e/ou estratégias utilizadas na aprendizagem para obtenção de um círculo eficaz. A prática linguística colabora como estratégia de aquisição da língua portuguesa, levando os falantes nativos do inglês, francês e espanhol a desenvolverem as habilidades linguísticas de leitura, compreensão e interpretação e produção para o “agir no mundo” em língua português e possibilitam uma abertura maior para que o diálogo e troca de experiência cooperem na aquisição da língua de forma acolhedora quebrando/ amenizando os conflitos existentes no processo de aquisição do conhecimento corroborando para que aconteça, de forma exitosa, a aquisição da língua portuguesa. Considerando essa decorrente mudança, apontaremos aqui alguns princípios que consideramos relevantes tendo o Colégio de Aplicação como um dos pilares da internacionalização da universidade.
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