Nos últimos anos as tecnologias e mídias digitais tem influenciado tanto no modo de ensinar quanto de aprender na educação básica. Autores, como Pais (2002), Moran; Masetto e Behrens (2000), Almeida (2000), Aranha (1996), se fazem necessário por trazerem em seus escritos a preocupação sobre as novas tecnologias no processo de construção do conhecimento. Esse projeto foi elaborado e desenvolvido visando compreender e motivar a produção de atividades práticas voltadas a leitura e escrita que contemplassem e explorassem os recursos tecnológicos altamente avançados dos modernos aparelhos celulares utilizados pelos estudantes. Contemplou duas turmas de 1º ano do curso técnico em Agroindústria e duas turmas do curso técnico em Agropecuária, durante o período de 03 de maio a 13 de julho. Consideramos a sala de aula, um espaço dialógico que informa, forma, aprende e, consequentemente, produz conhecimentos, por isso, optou-se por não proibir o uso de celulares em sala de aulas, e sim incentivar à produção de curta-metragem a partir da leitura de uma coletânea de crônicas, constituída para esse fim, exercitando assim, o desempenho das competências e habilidades leitoras e escritoras dos participantes. Realizou-se uma avaliação com os estudantes, onde expuseram pontos positivos, negativos, e a serem melhorados, esses pontuaram que foi inovador, fugiu das aulas normais, explorou a critividade com uso do celular, interpretaram personagens e compreenderam os sentidos de cada crônica. Concluiu-se que, os estudantes exploraram ludicamente a inventividade tecnológica, desenvolveram o senso crítico, artístico e cultural sentindo-se autores e protagonistas na aquisição de novos conhecimentos, através da leitura e retextualização das crônicas em roteiros teatrais, para posteriormente culminar a produção dos curtas-metragens.