POLÍTICAS LIGUISTICAS: O ENADE E O CURSO DE LETRAS | Autores: Zuleica Aparecida Cabral (UFPR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ) |
Resumo: Partimos da tese que as concepções de linguagem constituem políticas e ideologias linguísticas que orientam o trabalho dentro dos cursos de Letras. Diante dessa assertiva, neste trabalho, trazemos as reflexões acerca de como as políticas linguísticas orientam as provas do ENADE e, de que modo, elas se fazem presente nos cursos de letras, especificamente, na disciplina de Linguística, uma vez que esta é que dá base à formação do professor no que refere os estudos da língua(gem). Epistemologicamente fundamentamos nossa pesquisa em kroskrity (2004) e Moita Lopes (2013) para discutir ideologias linguísticas e; Ricento (2006) e Jaffe (2011) no que se refere às políticas linguísticas. Metodologicamente propõe a análise dialógica do discurso (ADD) e tem seu lugar nos estudos do Círculo de Bakhtin. Essa perspectiva nos auxiliará a tecer a conversa entre os documentos oficiais que definem os cursos de letras e os documentos oficiais que preconizam o ENADE.. Portanto, destacamos a necessidade de investigar como a formação docente conversa com as provas do ENADE com vistas a compreender como se dão as motivações ideológicas acerca da língua, de que modo as políticas linguísticas que norteiam a formação docente são construídas e quais são as expectativas que a avaliação nacional tem a respeito dos profissionais de Letras.
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