Este trabalho tem como objetivo trazer a campo as discussões acerca das práticas de leitura e de produção de texto nas turmas do 6º ano do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe, instituição cuja forma de ingresso sofreu alteração a partir de 2010, quando a prova didática escrita foi substituída pelo sorteio público, propiciando assim o surgimento de um novo público discente, sem o revestimento da tão propalada meritocracia. Desse modo, tendo em vista o fato do CODAP- UFS ser um colégio laboratório voltado para o desenvolvimento e para a aplicação de práticas pedagógicas inovadoras, o presente trabalho se configura como um protótipo para a implementação de oficinas voltadas à prática de leitura e escrita, com o intuito de manter a qualidade do ensino ofertada pelo colégio. A pesquisa se desenvolveu com aplicação de uma avalição baseada nos modelos da Prova Brasil, para sondar as potencialidades e dificuldades apresentadas pelos alunos, buscando estratégias para minimizar as dificuldades e potencializar as capacidades dos alunos em relação às competências de leitura e escrita. Os dados levantados bem como as ideias apresentadas estão embasadas nas discussões teóricas propostas por Kleiman (1995), Antunes(2009), Schneuwly(2010), Koch(2013) e os demais documentos oficias que embasam a prática pedagógica, a fim de contribuir no desenvolvimento dessas novas práticas de ensino.