O presente trabalho se propõe a refletir sobre o emprego de ferramentas digitais para a elaboração de Mapas Conceituais Digitais na construção das noções de Discurso, Texto e Gênero, cuja clareza auxilia: no embasamento dos planos de ensino; no estudo de processos de leitura, compreensão e multimodalidade; na ampliação das práticas de ensino da Língua Portuguesa com as TDICs (os letramentos e macro letramentos digitais, incluindo os letramentos nas redes sociais). Com base em autores na Linguística Textual (Marcuschi e Koch) , na Linguística da Internet ( Barton e Lee, Madeiro et al, e Gomez) e na Pedagogia dos Multiletramentos (Rojo e Moura, Cope e Kalazantis), analisamos as ferramentas digitais (gratuitas e não gratuitas) empregadas e o processo de construção de dez mapas conceituais elaborados na disciplina de Linguística Textual, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da Universidade Católica de Pernambuco, ministrada pela Profa. Dra. Roberta Caiado. Como ferramenta gráfica, o mapa conceitual já tem meio século e comprovada eficácia como método para registrar a compreensão gerativa de novas oportunidades para estudar, de novos processos de aprendizado; de novas maneiras de produzir conhecimentos. Contudo, com a cultura digital, proliferam-se programas voltados à elaboração desse modo eficaz de organizar e representar conceitos, geralmente dentro de círculos ou quadros de alguma espécie, e construir relações hierárquicas entre esses conceitos, que são indicadas por linhas que os interligam. Com a partilha da nossa experiência (que teve, dentre os resultados um quadro avaliativo das ferramentas analisadas), esperamos dar um contributo para pesquisas e práticas investigativas de procedimentos em sala de aula voltadas para a relação entre as novas tecnologias e o trabalho com a leitura e produção de gêneros textuais voltados para o ensino de Língua Portuguesa.