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| QUANDO ALGUÉM SE DESCOBRE LEITOR/ESCRITOR E O QUE A ESCOLA TEM A VER COM ISSO | Autores: Laudicéia Tatagiba (CPII - COLÉGIO PEDRO II) |
Resumo: De acordo com SOARES (2016), a alfabetização no Brasil percorreu várias fases como objeto de ensino, passando por diferentes períodos, como os de metodização e desmetodização. SMOLKA (2003) também nos ajuda trazendo nos últimos 30 anos várias publicações que avançam nessa compreensão, chegando ao entendimento que temos hoje de uma alfabetização como processo discursivo. O presente texto tem como objetivo apresentar, a partir de algumas situações de ensino no 1º ano do Ensino Fundamental, uma reflexão sobre os momentos em que um indivíduo se identifica como um leitor e como um escritor e de que forma a escola se identifica como corresponsável por isso. Para isso, faremos aqui um cotejo entre algumas reflexões de alunos e de uma professora do 1º ano e algumas propostas teóricas acerca do tema da alfabetização. Além das autoras já citadas, também buscaremos em GUEDES (2009), CAVALCANTI (2009), DOLZ & SCHNEUWLY (2004), PENNAC (2008), entre outros, alguns caminhos para a reflexão acerca do papel da escola no processo de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, e até que ponto ela é a responsável por isso. Ao final, apresentaremos alguns resultados e reflexões em relação ao processo de alfabetização de alguns alunos que passaram por uma proposta alfabetizadora discursiva e suas implicações para a efetiva construção de uma identidade leitora e escritora.
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