Coordenação aditiva de sintagmas | Autores: Ana Maria Paulino Comparini (FFCL - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava) ; Lisângela Guiraldelli (FFCL - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava) |
Resumo: Este projeto, denominado Coordenação Aditiva de Sintagmas, faz parte de um projeto maior, intitulado Construções coordenadas nas variedades portuguesas: uma abordagem discursivo-funcional, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em Gramática Funcional (GPGF), sediado na Universidade Estadual Paulista – Câmpus de São José do Rio Preto, cujo objetivo geral é investigar a coordenação nas variedades portuguesas e fornecer um quadro o mais abrangente possível do sistema de coordenação oracional e sintagmática do português. A investigação fará uso de um corpus denominado “Português oral”, desenvolvido no âmbito do Projeto “Português Falado: Variedades Geográficas e Sociais”, que traz amostragens de variedades do português falado em Portugal, no Brasil, nos países africanos de língua oficial portuguesa e em Timor-Leste. Para tanto, o aparato teórico utilizado será a Gramática Discursivo-Funcional (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008). Hengeveld e Mackenzie (2008) postulam que a coordenação ocorre quando duas ou mais unidades formam uma expressão linguística em que nenhuma delas é constituinte uma da outra, e cada uma pode ocorrer por si mesma, mas a combinação de unidades forma uma única unidade formal. Desse modo, este trabalho tem como objetivo específico investigar construções coordenadas aditivas de sintagmas em que são combinados, por meio da conjunção e, dois ou mais constituintes de mesmo estatuto, ou seja, que apresentam equivalência funcional sejam eles núcleos, modificadores ou operadores. Trabalhando com a hipótese de que a coordenação de sintagmas ocorre entre dois ou mais Subatos Discursivos no Nível Interpessoal têm-se os seguintes dados provisórios: a equivalência funcional leva os termos coordenados à reversibilidade (troca de posição entre os termos sem prejuízo semântico da sentença), que pode, também, estar ligada à coordenação intratermos ou à irreversibilidade entre termos, que pode estar atrelada a expressões cristalizadas.
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