O objetivo do artigo é demonstrar, por intermédio de teorias, experiências e relatos profissionais, a importância de indicação de livros infantojuvenis aos leitores jovens, já que é observado que uma literatura apropriada, numa linguagem simples, contemporânea, fantasiosa e direta são os atrativos para reter e ampliar o público juvenil como leitores regulares, transformando seu saber e apreciação numa visão de mundo mais ampla, além de possivelmente torná-los tecedores textuais e legentes assíduos de literaturas mais complexas. . O jovem quer ler seus sonhos e suas emoções numa linguagem de alcançável compreensão. Atento a este aspecto e na intenção de valorizar o tempo dedicado à literatura, o dever de um bom professor, e também dos pais, é entender que a leitura (seja ela de gibis, romances doces, histórias de bruxas, vampiros e/ou dimensões paralelas), além de ser uma maneira eficaz de entretenimento, pois o olhar infantojuvenil é insubordinado, é, também, imprescindível na formação de um cidadão crítico. A literatura infantojuvenil tem entregado, pela via da linguagem, sua maior competência, o despertar apreciativo, por meio da construção interativa, fragmentada, cubista e associativa da história contada, oferecendo ao leitor alvo, o público infantojuvenil, uma grande aproximação à literatura mundial. O artigo terá como base teórica Adler (2001), Góes (1934), Bamberger (2007) e Pennac (1944). O método utilizado é quantitativo, entre alunos do ensino fundamental e médio de uma escola pública estadual. Aplicação de textos e/ou obras em linguagem rebuscada e outros em linguagem contemporânea, dos quais são analisados as tendências e escolhas dos alunos. Os resultados parciais já demonstram que a linguagem utilizada nos livros infantojuvenis contribui para o estreitamento da relação entre leitor e literatura.