ESTUDOS LUSÓFONOS E EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA | Autores: Maria Lucia Marcondes Carvalho Vasconcelos (UPM - UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE) ; Valéria Bussola Martins (UPM - UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE) |
Resumo: Esta comunicação, fruto de discussões conjuntas dos grupos de pesquisa “O discurso pedagógico de Paulo Freire: uma leitura” e “Cultura e identidade linguística na lusofonia” (ambos registrados no CNPq e vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Letras da UPM), parte da questão de “como e se” os professores da Educação Infantil e dos Ensino Fundamental e Médio do estado de São Paulo, em sua prática pedagógica, trabalhariam a questão da Lusofonia. A partir desse questionamento, foi solicitado que alunos do curso de Letras (do ano letivo de 2012), durante seus estágios obrigatórios e supervisionados, verificassem se o tema era abordado em sala de aula e de que forma era feito. Os futuros professores, além de investigar se, ao longo do dia a dia escolar, o docente observado trazia informações ou fazia algum tipo de referência à Lusofonia, fizeram diretamente aos seus professores supervisores dos estágios, os professores regentes das turmas observadas, a seguinte questão: - Em suas aulas, você faz referência a alguma questão relativa à Lusofonia? Se sim, quais e em que circunstâncias? Além disso, outro aspecto investigado envolveu a verificação de referências ao tema no material didático de Língua Portuguesa. As conclusões, naquele período e grupo pesquisado, revelaram que o ambiente escolar da educação básica brasileira, de modo geral, pouco tratava das questões lusófonas. O distanciamento temporal daquela pesquisa aponta para a necessidade de nova investigação que, com o caminhar dos estudos lusófonos nos últimos anos, pode revelar postura diferenciada quanto à temática nas salas de aula da educação básica brasileira.
|
|