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| A Amazônia em lendas ou mitos na literatura contemporânea: um olhar sobre A rainha de maio de Jan Santos | Autores: Vinicius Milhomem Brasil (UFAM - Universidade Federal do Amazonas) |
Resumo: Jan Santos (2016), em seu terceiro livro de narrativa fantástica, A rainha de maio, nos apresenta o protagonista Anga, sangue-pedra na baixa floresta, que aqui teremos uma revisita ficcional a elementos do fantasismo amazônico, de acordo com a compressão de Matagrano & Tavares (2018) fazem de tais narrativas. Ao retomar a elementos do imaginário amazônico descritos em Marco Frederico Krüger (2011) e em Lúcia Sá (2012), este trabalho visa analisar os elementos diversos em relação ao imaginário. Santos faz uso de resíduos essenciais para a construção da função do mito, do culto e da meditação para o herói da narrativa, conceito este proposto por Campbell (1989), fundamental para o desenvolvimento da jornada de Anga. Neste trabalho, diferenciaremos lenda de mito, identificando como esses elementos estão presentes na obra. Para tratarmos do mito e analisarmos sua estrutura, utilizaremos Eliade (2016), no conceito do “mito vivo” e como ele atua na sociedade. Usando a teoria da residualidade literária e cultural, sistematizada por Roberto Pontes (2006), juntamente com o Dicionário do Folclore Brasileiro do Cascudo (2010), mapearemos o que se tem acerca das figuras presentes na obra de forma residual, compreendendo a fundo todos os aspectos necessários para a construção de todos esses elementos ficcionais. Este trabalho foi orientado pela Profª Drª Cássia Maria Bezerra do Nascimento.
Agência de fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa no Amazonas |