Políticas de (trans)formação docente e seus impactos em Mato Grosso/Brasil
Helenice Joviano Roque-Faria
Kleber Aparecido da Silva
Resumo: Dentre os diversos assuntos sobre a educação brasileira e que se espraiam na atualidade, a (trans)formação docente constitui tema recorrente nas agendas públicas e coloca em cena os atores sociais professores/as, consequentemente os/as alunos/as. Se observarmos os programas emergidos na atualidade verifica-se a preocupação em instrumentalizar, qualificar, sobretudo, aprofundar os conhecimentos dos professores da educação básica - Ensino Fundamental. Assim, este trabalho discute as ações governamentais formativas, especificamente em contexto mato-grossense, a partir dos questionamentos: a) De que forma as políticas formativas ressoam na compreensão e prática dos formadores? b) A proposta de (trans)formação, quais sejam, inicial e contínua provoca (re) posicionamento nas práticas pedagógicas? Para responder os questionamentos, utilizamo-nos de um instrumento de pesquisa, entrevista semiestruturada, realizada com 02 (dois) formadores da região norte de Mato Grosso/MT envolvidos na (trans)formação inicial e contínua para compreender a reflexão destes participantes sobre o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/Língua Portuguesa), o Programa de Formação em Letras (PROFLETRAS/Sinop-MT). Atentos ao engajamento do Estado e os desafios da docência no século XXI evidenciaremos, pelo discurso do formador, apontamentos sobre o processo formativo, intrínseco na construção da identidade tanto do aluno como do professor e pautados na literatura de caráter etnográfico e crítico da linguagem como Silva e Roque-Faria (2017), Roque-Faria (2016, 2014), Silva (2014, 2013); Santos (2014, 2016), para citar alguns, apontamos a fulgente necessidade de dialogar sobre as políticas formativas e entender seus reflexos nas práticas sociais de sala de aula (Silva e Roque-Faria, 2017).
chave: Políticas de (trans)formação, Língua Portuguesa, Mato Grosso.