A METÁFORA GRAMATICAL NO PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL NA ÚLTIMA ETAPA DO ENSINO FUNDAMENTAL | Autores: Elisa da Silva de Almeida (UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro) ; Thamara Santos de Castro (UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro) |
Resumo: A verificação das dificuldades quanto à compreensão e à expressão escrita dos alunos da educação básica é observada, constantemente, pelos docentes do Brasil (Silva, 2009). Estudos como os de Velloso, 2014; Valério, 2012; Ramos, 2011; Castro, 2009; Oliveira, 1997 demonstram que parte dos problemas no uso da língua pode estar ligada à falta de domínio de um recurso linguístico denominado como metáfora gramatical (HALLIDAY & MATTHIESSE, 2014). Dessa forma, sob a perspectiva da Linguística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY & HANSAN, 1989; GOUVEIA, 2009; HALLIDAY & MATTHIESSEN, 2014) e com base em alguns estudos (VELLOSO, 2014; VALÉRIO, 2012; RAMOS, 2011; CASTRO, 2009; SARDINHA, 2007; OLIVEIRA, 1997), a presente pesquisa objetivou confirmar e ampliar os resultados apontados nessas investigações de que o uso da nominalização como recurso para a realização da metáfora gramatical é necessário para o desenvolvimento da habilidade de escrita e, consequentemente, para a formação acadêmica dos alunos devido a sua relação com a linguagem científica. O corpus da presente pesquisa foi composto por dez produções textuais de alunos do nono ano do segundo segmento do Ensino Fundamental de um colégio da rede privada do Município do Rio de Janeiro. À vista disso, fez-se uma investigação sobre o uso da nominalização em produções textuais escolares e como esse recurso contribui para um melhor desempenho na escrita de textos dissertativo-argumentativos. Acreditamos que a nominalização seja um recurso linguístico que pode contribuir para produções textuais mais adequadas aos contextos acadêmicos e escolares.
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