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Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa
Resumo

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BREVE ANÁLISE DA ABORDAGEM DOS PRONOMES DE SEGUNDA PESSOA DO SINGULAR NOS LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE PALMAS - TO

Autores:
Hyana Maria Rodrigues da Silva (IFTO - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins)

Resumo:

Esta pesquisa teve como objetivo analisar a abordagem dos pronomes de segunda pessoa do singular nos livros didáticos do segundo ano do ensino médio adotados pelas escolas públicas da Rede Estadual da cidade de Palmas-TO, nos anos de 2017 e 2018. Esse estudo foi realizado utilizando metodologia de pesquisa qualitativa com base em observação e análise dos livros didáticos: Português – linguagens, dos autores William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães do ano de 2017 e Português – Contexto, interlocução e sentido, dos autores Maria Luiza M. Abaurre, Maria Bernadete M. Abaurre e Marcela Pontara do ano de 2018, utilizados na disciplina de Língua Portuguesa na rede estadual de ensino, nas turmas de segundo ano do ensino médio nos anos de 2017 e 2018, respectivamente. A partir das análises, foi possível observar a forma como o pronome de segunda pessoa do singular é abordado nos livros de cada ano e constatamos que teve uma diferença de abordagem, de forma que as diferentes formas de variação do pronome foram apresentadas no livro de 2017 e não no de 2018. Deixando evidente que nem todos os autores observam a nova restruturação do quadro pronominal do Português brasileiro sugerido por Castilho (2018). Esse autor propõe a existência de um uso formal e outro informal dos pronomes pessoais de segunda pessoa do singular, incluindo, assim, as formas como você, ocê, cê no novo paradigma pronominal. Castilho (2010) inclui o pronome você na categoria de pronome pessoal de segunda pessoa do singular ao lado do tu , fato observado no livro didático de 2017. Entretanto, o livro didático de 2018 não apresenta tais variações, os autores focam suas abordagens  na gramática normativa. Para a realização desse estudo, utilizamos como referenciais teóricos e metodológicos os seguintes autores: Castilho (2007, 2010) e Coelho et al (2015).


Agência de fomento:
IFTO