OS NOVOS ESTUDOS DO LETRAMENTO E AS PRÁTICAS DE DOCENTES DE LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO NORTE E NOROESTE MATO-GROSSENSE | Autores: Patricia da Silva Oliveira (UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso) |
Resumo: Este trabalho apresenta-se como um recorte da dissertação de mestrado “Trajetórias formativas e práticas de docentes de Língua Portuguesa na Educação de Jovens e Adultos no norte enoroeste mato-grossense.” Umas das questões investigada foi a visão dos participantes acerca de conceitos como letramento, letramento digital, multiletramento e do letramento crítico em contexto da Educação de Jovens e Adultos. A justificativa para esse empreendimento é a de que no decorrer da trajetória educacional da Educação de Jovens e Adultos, encontramos as marcas de uma educação provisória, aligeirada e compensatória. No entanto, as contribuições na década de 60 do pesquisador Paulo Freire foram fundamentais para o entendimento do ensino voltado para jovens e adultos pautado em uma educação inclusiva, crítica e libertadora (FREIRE,1989). Por isso, considera-se que o exercício docente do professor de Língua Portuguesa pode contribuir para que o aluno desenvolva práticas de letramentos que reverberem na sua inclusão social. Dessa forma, o desenvolvimento da investigação respalda-se na pesquisa de cunho qualitativo e na área da Linguística Aplicada Crítica. Como instrumento de coleta de dados, foram utilizados formulários onlines e realizadas entrevistas narrativas orais. Acerca dos sujeitos pesquisados, são 08 professores de Língua Portuguesa que atuam na Educação de Jovens e Adultos correspondentes aos pólos dos Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica de Sinop, Alta Floresta e Juara. Os principais autores que sustentam a pesquisa são Soares (2001, 2017a, 2017b); Rojo (2009); Coscarelli (2017); Freire (1997,1982, 1994); Silva (2014) e Santos (2005, 2009). Alguns dos resultados averiguados foram práticas desenvolvidas com auxílio de recursos multimídia e textos multimodais. No entanto, identifica-se alguns desafios como motivar alunos que não veem sentido na educação, a diversidade cultural e de idade do alunado, escolas sem laboratório de informática e poucos projetores multimídia disponíveis.
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