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| PRODUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS DIGITAIS A PARTIR DE CONTOS AFRICANOS
| Autores: Nidiane Aparecida Latocheski (SEDUC - Secretaria de Estado da Educação, EEEFMMAT - E.E.E.F.M.Maria Arlete Toledo) |
Resumo: O presente trabalho relata a experiência pedagógica na escola pública Maria Arlete Toledo, em Vilhena. O tipo textual narrativo, conteúdo que compõe o currículo da disciplina de Língua Portuguesa, provoca queixas dos estudantes, principalmente, quando são narrativas literárias. Consideram-nas “chatas”, “estanques”, “irrelevantes”. Em entrevistas informais, alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Maria Arlete Toledo relataram que o ensino dos gêneros textuais narrativos ainda é feito de forma tradicional, limitando-os ao estudo da estrutura narrativa e interpretações sobre o enredo para cumprir atividades avaliativas. Diante disso, foram selecionados contos do livro O segredo das tranças e outras histórias, do escritor contemporâneo Rogério Andrade Barbosa para trabalhar a fruição dos textos como forma de aproximação da literatura. Assim, desenvolveram o hábito de ouvir e ler histórias; passaram a ler em pequenos grupos e discutir novas formas de interpretação, de releitura e de produção de textos intertextuais. Considerando o importante papel dos gêneros digitais na sociedade contemporânea (SILVA, Z.R.) e a finalidade de aproximar os alunos do estudo do conto, foram propostas análises dos gêneros digitais que propiciam a reflexão ou humor. A conclusão do trabalho foi transformar os contos em outros textos, parodiá-los ou parafraseá-los com a finalidade de postá-los como textos digitais em uma página na rede social Facebook, possibilitando maior interação entre grupos e turmas, bem como dos internautas em geral. Tal experiência é o objeto de estudo que evidencia o ensino da leitura e escrita, realizado de forma prazerosa e produtiva. Para discutir as questões citadas e outras que estão no entorno, as concepções teóricas de Zenilda Ribeiro da Silva, presentes na disseração de mestrado Os gêneros textuais digitais e o ensino da Língua Portuguesa: O Facebook como ferramenta pedagógica para o desenvolvimento da escrita (2015) servem de apoio a esta pesquisa.
Agência de fomento: CAPES |
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