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| Metodologias ativas no ensino de gramática: reflexões sobre a língua por meio da rotação por estações de aprendizagem | Autores: Antonio Lemes Guerra Junior (UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar) |
Resumo: A gramática, em meio a controvérsias históricas, mantém-se como um dos pilares do ensino de Língua Portuguesa, possibilitando a abordagem da análise linguística, por meio da qual os alunos podem refletir sobre as estruturas e os fenômenos de seu idioma. Dada essa relevância, este trabalho objetiva apresentar os resultados de uma experiência realizada com uma turma da 1ª série do Ensino Médio de um colégio da rede privada, baseada na adoção de metodologias ativas em aulas de gramática, mais especificamente o método da rotação por estações de aprendizagem (REA). Tal proposta alinha-se às pesquisas que investigam o ensino híbrido (MORAN, 2014; 2015; BACICH; TANZI NETO; TREVISANI, 2015), a partir das quais há a sugestão de que, contemporaneamente, devem ser repensados os espaços de aprender e ensinar, incentivando-se cada vez mais a autonomia do aluno – para a investigação, a reflexão, a autoaprendizagem. A proposta de trabalho que ilustra essa reflexão reúne a mobilização da REA para a abordagem de diferentes conteúdos, porém, para este momento, optou-se pelos resultados colhidos em dois encontros específicos, cujas atividades, baseadas nessa metodologia, contemplaram a abordagem dos componentes fonológicos da língua. Distribuídos em equipes, com vistas à intensificação do caráter colaborativo do processo de ensino-aprendizagem, os alunos foram expostos a desafios diversos, cuja solução exigia a reflexão sobre aspectos específicos da área (sons/fonemas da língua; correspondência fonema-letra; representação gráfica dos sons; transcrição fonética; articulação de sons; valor persuasivo dos fonemas, etc.), além da mobilização de recursos diversos, inclusive tecnológicos/digitais, em consonância com as premissas da aprendizagem híbrida. De modo geral, a proposta de trabalho mostrou-se altamente produtiva, com bons índices de assimilação do conteúdo por parte dos alunos, dando forma a uma nova modalidade da rotina pedagógica da turma, a qual tem sido exposta, gradativamente, à repetição do método, bem como a outras metodologias ativas.
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