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| ENSINO LÍNGUA NA IDENTIDADE PROFISSIONAL | Autores: Maria Suzett Biembengut Santade (UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro) |
Resumo: Verificam-se as práticas linguísticas dos cursos noturnos do ensino superior de uma unidade do interior do Estado de São Paulo. Nessa faculdade, estudam alunos trabalhadores de diversas áreas profissionais da região mogiana. Nos diversos cursos da instituição, na grade curricular do núcleo básico dos primeiros semestres iniciais há a disciplina de Comunicação e Expressão porque os alunos ingressantes trazem a dificuldade da leitura e da escrita acadêmicas. Este texto tem como objetivo apresentar a alunos ingressantes, no ensino da língua, as inserções das técnicas gramaticais básicas em texto científico e de ficção. Nas bases metodológicas, busca-se respeitar a identidade linguística dos sujeitos, mas inserindo-os nas práticas da língua oficial já que a leitura, a escrita e a fala padronizadas, nos eventos internos e externos, exigem-se. Usam-se as estratégias de um ensino da língua pelas narrativas das situações profissionais no cotidiano do alunado. Ancora-se este texto nos estudos contemporâneos do português de Castilho (1998, 2011); Neves e Galvão (2014); Simões (2006, 2017), dentre outros autores que discutem o ensino de língua diferenciado e que também apresentam bases linguísticas às práticas em sala de aula. Conclui-se que, do ensino dinâmico à vivência dos usuários, se crie o compromisso das ações acadêmicas nas identidades socioculturais dos alunos.
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