O presente trabalho tem como objetivo apresentar alguns pontos de uma experiência como professora-mediadora de leitura acerca do projeto intitulado “Viver e Tecer Histórias: a Animação de leitura para a formação de leitores no interior paulista”. A pesquisa, subsidiada pela Capes, está sendo desenvolvida como requisito do programa de Mestrado Profissional em Letras (Profletras – Campus Cornélio Procópio/ PR), e tem como escopo contribuir para os estudos sobre a formação do leitor literário a partir do desenvolvimento de estratégias diferenciadas referentes à leitura de literatura infantojuvenil de qualidade, pensadas por meio da proposição da animação de leitura (CECCANTINI, 2009).Como suporte para a realização das diversas ações no que diz respeito ao acesso à leitura, foi implementado, na escola, o Clube de Leitura “Viver e Tecer Histórias”, o qual funciona como espaço para interação dos jovens leitores em formação sobre determinadas obras, de gêneros e temáticas diversificadas, chanceladas pelo PNBE ou outras instituições de consagração, indicadas no decorrer do projeto. O público-alvo visado é uma turma de 6º ano, considerando que, conforme pesquisas nacionais sobre leitura, é nesta etapa que o educando começa a se “afastar” do universo das narrativas infantojuvenis. Busco, portanto,relatar minha experiência como mediadora bem como lançar reflexões a respeito dos resultados alcançados em relação à formação do leitor literário, no entremeio do clube de leitura em questão.