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| AS HASHTAGS ESTÃO NA MODA: ANÁLISE DOS USOS DE JOVENS FALANTES DE PORTUGUÊS NO INSTAGRAM | Autores: Juliana Herculano Araújo Silva (UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) |
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar e apontar as escolhas (usos) tidas como preferências de jovens usuários na rede social Instagram com base nas expressões transidiomáticas para a descrição de legendas em suas fotos/vídeos. Nessa perspectiva de estudo, irá ser mostrado quais tem sido as hashtags mais utilizadas pelos jovens no Brasil junto de uma análise semiótica da configuração dessas fotos/vídeos e a legenda e como o verbal se relaciona com o não verbal nesses usos, apontando como as ideologias linguísticas se relacionam com outras ideologias linguísticas. Temos questões que são bastante relevantes: o “modismo” criado a partir da circulação desses usos no Instagram e adotado como meio de inserção nessa rede específica e a representação de uma cultura (língua) que é concebida como língua globalizada e marcada pela ideia de ser uma língua de prestígio. Tendo isso em vista, partiremos rumo às observações e realizaremos as devidas exposições acerca dos usos de hashtag a partir do fundamento teórico de Ideologias Linguísticas (BLOMMAERT, 2014), Transidiomático (JACQUEMET, Marco apud MOITA LOPES, 2013), Análise Semiótica (JOLY, 1994). Como metodologia, utilizamos a pesquisa quantitativa através de questionários virtuais com perguntas a respeito de como os usos eram tidos, por que e quais eram os usos de cada participante da pesquisa. O que a princípio nos aponta para os usos de hashtags em Inglês por jovens falantes de Português é a questão de reinventar em outro idioma uma possibilidade de acessibilidade, de (re) significar aquilo que por muito tempo foi a língua considerada opressora e ao mesmo tempo a língua do “prestígio social” que todos devem saber, pois bem, nos meios de comunicação de internet, fica registrado que não necessariamente precisa ter conhecimento da língua específica, o usuário só precisa compartilhar, replicar e desenvolver esse processo, aprender por meio dessas redes e provar resistência.
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