CRENÇAS E ATITUDES LINGUÍSTICAS: A PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DAS LICENCIATURAS DO IFTO, CAMPUS PALMAS, SOBRE O PRÓPRIO USO DA LÍNGUA | Autores: Mairo Cândido Rodrigues (UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS) ; Daniel Marra da Silva () |
Resumo: A sociolinguística analisa a língua e a sociedade a partir dos laços que as unem, sendo a língua o fato social por excelência, que torna possível as relações sociais. Este trabalho propõe uma análise sociolinguística a partir da identificação das crenças e atitudes linguísticas dos acadêmicos das licenciaturas do IFTO, campus Palmas. O objeto de estudo são as crenças e atitudes linguísticas que os participantes da pesquisa possuem sobre o próprio uso da língua. Optou-se por uma pesquisa quali-quantitativa do tipo descritiva. O procedimento técnico a ser utilizado será um estudo de caso. Dentro dessa abordagem, foi realizada antecipadamente uma pesquisa bibliográfica, e, nos passos metodológicos da pesquisa, os dados foram gerados através de entrevistas semiestruturadas, a partir da estratificação na escolha dos participantes, estabelecidos metodologicamente por Tarallo (2007). Como fundamentação teórica inicial temos as pesquisas realizadas por Willian Labov na cidade de Nova Iorque, ainda na década de 1960. Labov percebeu a influência de classes sociais sobre outras e os comportamentos dos indivíduos a partir da percepção de suas crenças e consequentes atitudes. A pesquisa buscou entender ainda quais influências linguísticas os indivíduos participantes adquirem de sua origem regional, socioeconômica, diageracional, diassexual, entre outras. Também buscou identificar se, e de que forma, a academia influencia positivamente e/ou negativamente nas crenças e atitudes, na forma como os participantes utilizam a língua em suas interações cotidianas.
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