UM MERGULHO NO PAÍS DAS ALICES DE MONTEIRO LOBATO, ANA MARIA MACHADO E TATIANA BELINKY: UM ESTUDO PARA AUXILIAR MEDIADORES DE LEITURA | Autores: Aline Lima Pinheiro (UNIFESSPA - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará) |
Resumo: Esta comunicação nasceu de um trabalho apresentado para a disciplina Tópicos Especiais em Literatura II: Literatura Infantojuvenil e a formação do leitor no século XXI, no curso de Mestrado em Letras da Faculdade de Estudos da Linguagem (FAEL), da UNIFESSPA, em Marabá/PA. Um dos itens da disciplina propunha a discussão sobre adaptações de clássicos infantis para o leitor do século XXI. A proposta nossa foi a de se discutir as traduções/adaptações de Monteiro Lobato (1931), cotejando com as de Ana Maria Machado (1999) e Tatiana Belinky (2010). Partimos de Lobato por ser a mais conhecida ainda no mercado editorial e a primeira a trazer Alice no País das Maravilhas para o contexto do mundo infantojuvenil brasileiro, com uma linguagem tipicamente marcada por um escritor que se preocupava com o texto que chegaria ao pequeno leitor. Em seguida, escolhemos os textos de Machado e Belinky; o primeiro por conta de haver um “abrasileiramento”, tanto na proposta de tradução/adaptação da linguagem, quanto nas imagens que ilustram o texto e nos remetem ao contexto da literatura de cordel, tão importante de ser explorada na Educação Básica; a segunda, a de Belinky, por se tratar de um texto mais próximo ao de Carroll, mas com um positivo apelo ilustrativo bem ao gosto do jovem leitor contemporâneo. Os resultados de nosso trabalho convergem para uma mediação que apresente, ludicamente, Alice no País das Maravilhas ao leitor do século XXI e mostraremos essa possibilidade a partir da discussão e análise de partes de cada obra. Nosso referencial teórico se baseia em Maia (2016), Amorim (2006), Formiga (2009), Lajolo (2018), Corso e Corso (2011) dentre outros.
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