Jornal Folhinha Aplicada on-line: um exercício de autoria | Autores: Leonarlley Rodrigo Silva Barbosa (CEPAE/UFG - Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás) ; Maria Alice de Sousa Carvalho Rocha (CEPAE/UFG - Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás) |
Resumo: Sabe-se que a maioria das práticas de leitura e escrita na escola ocorrem centradas na ideia de linguagem como comunicação, o que reduz muito a oportunidade de os alunos realizarem experiências de leitura e escrita de modo mais ativo e autoral. Discutir essa questão e apresentar uma proposta que contribuisse para ressituar o ensino de Língua Portuguesa na escola, principalmente nas séries iniciais, fomentando um protagonismo estudantil, foram objetivos deste trabalho. Optou-se por abordar teoricamente concepções decorrentes da hipótese do Inconsciente, tal como abordada por Freud e Lacan, de modo a ampliar as ideias de sujeito e linguagem, bem como defender um exercício de autoria. Afinal, um texto, oral e/ou escrito, carrega as marcas e os efeitos de como cada sujeito elabora seu encontro com o mundo. Assim, após um estudo bibliográfico e utilizando-se das tecnologias digitais, foi possível transformar um jornal estudantil impresso em um site, o Folhinha Aplicada. Ele é o produto educacional resultado deste trabalho, vinculado ao Departamento de Pedagogia do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás como projeto de extensão e ao projeto de pesquisa Arte, psicanálise e educação: os procedimentos estéticos do cinema e as vicissitudes da infância. Com esse formato, tornou-se mais acessível, interativo e obteve um registro oficial. Espera-se que, contribua para fomentar experiências de ensino mais inclusivas e com possibilidades de ampliar um processo de autoria do aluno, valorizando seu percurso pela escola, não apenas em relação ao ensino de Língua Portuguesa, mas de outras disciplinas também. Além disso, o exercício de significação que apresenta é valorizado, não como produto final, mas como processo, a fim de que o aluno possa experimentar e descobrir. Enfim, acredita-se que o Folhinha Aplicada pode contribuir para fomentar experiências com o saber, com o outro e com o mundo.
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