O cenário que envolve a palavra refúgio tem acompanhado a humanidade até as situações da atualidade envolvendo as relações culturais, sociais, políticas, religiosas e questões de gêneros. O crescente número estatístico de refugiados, no contexto brasileiro/corumbaense, despertou o interesse em inserir no debate nacional um dos maiores obstáculos enfrentados pelos refugiados a língua portuguesa. O objetivo deste é contribuir para a integração social de refugiados na cidade de Corumbá, por meio de estudo e análise da relação sujeito, história e língua e fomentar a ampliação de políticas públicas de ensino da língua portuguesa como língua de acolhimento. Nesse sentido, ações como mini curso, workshop foram desenvolvidas para a comunidade acadêmica e professores da rede municipal e estadual com o objetivo de discutir os conceitos que são mobilizados na pesquisa, visando a reflexão e compreensão da integração/inserção social, cultural, laboral de imigrantes e (especialmente aqueles na condição de refugiados) na sociedade corumbaense. E considerando que não só na constituição de Corumbá, como na atualidade os fluxos migratórios em suas diferentes classificações foram/são práticas recorrentes, ou seja, independentemente do período histórico o fenômeno de imigração é presente no contexto corumbaense. Fator responsável pela constituição de uma sociedade hibrida, formada a partir das influências recebidas de diferentes ciclos migratórios e, falar sobre sua história e cultura é resgatar, preservar e compreender a identidade de seu povo, com também promover a identificação com esses sujeitos imigrantes/refugiados acolhendo-os.Os estudos sobre identidades na perspectiva pós-estruturalistas, autores como Norton (1997), Hall (2005), Block (2007), Silva (2013) e (GROSSO, 2010) de língua de acolhimento, subsidiaram teoricamente o estudo.O material didático será elaborado a partir de temas relevantes aos refugiados, explicitando relações que muitas vezes estão supostas, contudo recusadase, são fundamentais para posicionamentos crítico/social vislumbrando à ressignificação identitária, de quem ensina quanto dos  aprendizes.