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| OS JOGOS COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM NA ALFABETIZAÇÃO EM UMA ESCOLA DO CAMPO | Autores: Marlandes de Fátima Evaristo E Silva (PMD - Prefeitura Municipal de Divinópolis) |
Resumo: Este trabalho decorre de nossa dissertação defendida em 2017 no Programa de Mestrado Profissional Educação e Docência da Universidade Federal de Minas Gerais, sob orientação da professora Dra. Maria de Fátima Almeida Martins. Objetivamos analisar o emprego e a importância dos jogos de alfabetização como estratégia alternativa apresentada pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) para alfabetização de crianças até os 8 anos de idade. Temos como fundamentação teórica, sobre alfabetização e letramento, Soares (2013), Castanheira (2009) e Rojo (2009, 2010); sobre Educação do Campo, Molina (2004, 2006), Antunes-Rocha (2011), Caldart (2002, 2004) e Arroyo (2011); sobre jogos, Bittencourt (2002), Brandão (2009) e Almeida (2003). De natureza qualitativa, a pesquisa realizada em 2014 e 2015 em uma escola do campo ocorreu em três etapas: (i) entrevista com a professora; (ii) observações nas coordenações coletivas e individuais da professora nas atividades de alfabetização e letramento, a fim de verificar se estas ocorriam conforme preconiza o PNAIC/CAMPO; (iii) criação e aplicação do produto técnico da pesquisa, a Caixa Lúdica para Alfabetizar. Entre os resultados, destacam-se: (i) o desenvolvimento pedagógico dos alunos matriculados no 3º ano no que tange à alfabetização e ao letramento; (ii) a utilização dos jogos como material didático utilizado pela professora e o uso do referencial do PNAIC, cujas orientações são pensadas a partir do que estabelece as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Os resultados apontam para a importância do uso dos jogos pedagógicos em ambientes alfabetizadores, bem como para os benefícios que estes podem trazer no trabalho de alfabetizar e letrar, além de abrirem caminho para um importante debate sobre alfabetização e letramento nas escolas do campo no sentido de repensar ações educativas que considerem os agentes protagonistas de sua construção, os alunos campesinos.
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