Pensando no ensino da Língua Portuguesa para crianças a partir de uma atividade permanente: O diário | Autores: Claudia Regina Vieira (UFABC - Universidade Federal do ABC) |
Resumo: Este trabalho é parte de uma investigação participante realizada num espaço educativo com proposta assumidamente bilíngue e considerado referência na área da Educação de Surdos no Estado de São Paulo voltado para estudantes Surdos desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental I, ou seja, do Jardim I até o 5º ano. O objetivo desta proposta é apresentar uma reflexão sobre uma prática construída ao longo dos anos na instituição para incentivar a escrita da Língua Portuguesa (L2) denominada: Diário como estratégia didática para os estudantes Surdos a partir do Jardim II (crianças de 5 anos aproximadamente), esse instrumento ganha significado ao longo da trajetória educativa dos alunos matriculados na instituição até o 5º ano (10-12 anos aproximadamente). A Metodologia utilizada para essa reflexão foi a observação das apresentações das escritas e coleta dos materiais nos diários dos estudantes e analisadas a partir dos referencias da teoria histórico-cultural, a partir dos estudos de Vygotsky. Analisar como as línguas são entendidas, quais os espaços ocupam e de que forma elas aparecem na atividade que perpassa os anos escolares citados ponderando sobre como são realizadas as atividades na L2 – Língua Portuguesa – e como os docentes se preparam para realiza-las. Como resultados identifica-se que as propostas para desenvolvimento e aquisição de conhecimentos e conceitos em Língua Portuguesa, parte do uso da L1 e que a sistematização para o ensino da norma culta da Língua Portuguesa na modalidade escrita ainda encontra algumas barreiras a serem superadas.
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