O crescimento tecnológico tem colaborado para a expansão lexical, pois a cada década novas palavras são introduzidas no nosso léxico. Para acompanhar a evolução dos novos vocábulos e registrar os antigos há várias obras terminográficas, como glossários, dicionários, entre outros. Neste contexto, sob os parâmetros lexicais, objetiva-se verificar o uso do dicionário por discentes de curso técnico integrado ao ensino médio do Instituto Federal Goiano- Campus Iporá. Assim, refletir-se-á: Diante de palavras desconhecidas os discentes têm utilizado o dicionário para sanar as dúvidas ou buscam o entendimento do vocábulo pelo contexto? Qual a frequência com que os discentes utilizam os dicionários impressos? Os docentes utilizam e incentivam o uso de dicionários? Para tentar responder estas questões, o trabalho metodologicamente contou com três etapas: 1) a construção de um questionário com 10 perguntas a respeito do uso do dicionário que foi enviado para alunos de 1º, 2º e 3º séries dos cursos técnicos integrados ao ensino médio; 2) envio das questões por e-mail por meio da ferramenta Suvery Monkey; e 3) observação dos resultados. Tivemos a participação de mais de cem discentes os quais justificaram o não uso do dicionário de papel por dois motivos: na hora da dúvida, não possuir um dicionário em mãos; por necessitar de mais tempo durante a pesquisa do que acessar um google ou um dicionário online. Também alegaram que poucos professores incentivam o uso de dicionários, pois, nas aulas, muitos docentes buscam entender o sentido das palavras a partir do contexto e raramente mencionam a busca por materiais lexicográficos. Este estudo foi pautado sobre os saberes de Vilela (1995), Biderman (2001), Isquerdo (2004), dentre outros teóricos que palmilham sobre os campos lexicais.