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| Neologismo nas eleições presidenciais de 2018 | Autores: Rosemeire Souza Pinheiro Taveira Silva (IF GOIANO - Instituto Federal Goiano) |
Resumo: As novas tecnologias permitem que as informações sejam disseminadas de forma simples e rápida. O ambiente virtual tem sido cenário de vários acontecimentos: futebol, datas comemorativas, eleições, dentre outros. Em cada situação, para expor seus pensamentos os internautas constroem seus textos por meio da linguagem verbal e não-verbal, e aproveitam do contexto de liberdade e espontaneidade para criar palavras não-dicionarizadas. Para tanto, neste contexto lexical, o objetivo deste trabalho é analisar o neologismo formal das eleições de 2018 postado no Facebook, Instagram e WhatsApp. O ciberespaço permite que os usuários se sintam livres para se expressar e transmitir por meio do léxico os elementos sociais, históricos e culturais. Para isso, as vezes utilizam palavras existentes, mas com um novo significado- neologismo conceitual, e/ou criam palavras por meio da mudança na formação da palavra- neologismo formal. Neste trabalho, com foco no neologismo formal tecemos algumas indagações, como: Os neologismos encontrados nas redes sociais a respeito das eleições presidenciais de 2018 são criados para referir a eleição no geral ou a um candidato específico? As novas lexias portam um radical, prefixo e/ou sufixo em comum? Para tentar responder, esta pesquisa segue dois passos metodológicos, a saber: primeiro, seleção de neologismos nos aplicativos Facebook, Instagram e WhatsApp durante o mês de setembro e outubro de 2018. O segundo passo constitui na análise e reflexão da construção dos neologismos. Esta pesquisa mostra que a maioria dos neologismos estudados tem como base o nome do candidato, isto é, Haddad ou Bolsonaro, logo os neologismos foram criados exclusivamente para um candidato específico. Para fundamentar a pesquisa tivemos como aporte teórico Biderman (2001), Alves (2010), Ferraz (2010) dentre outros.
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