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| LEVAR A LER EM “LUGARES DISTANTES”: CRIAÇÃO DE UMA BIBLIOTECA NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE SARACURA | Autores: Jamile Castro dos Santos (UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará) |
Resumo: Este estudo reflete sobre a ação de levar literatura em lugares distantes por meio da construção de uma biblioteca na comunidade quilombola de Saracura, pois entende que “ler é um direito de todo ser humano (CANDIDO, 2011), pois oportuniza a formação filosófica e espiritual ao homem”. Para tanto, o estudo se desenvolve como projeto de extensão (Pibex/Ufopa), no âmbito do Grupo de Pesquisa, Estudo e Intervenção em Leitura, Escrita e Literatura na Escola – LELIT, que há sete anos desenvolve atividades no campo da alfabetização, literatura infantil e juvenil e leitura em educação escolar, numa perspectiva que transcende o pragmático e se consolida na formação crítica do indivíduo. Dessa forma, adotou-se como lócus de ação a Escola Nossa Senhora do Livramento da comunidade quilombola de Saracura; o local foi escolhido por ser pólo central, por agregar duas comunidades, atender mais de 200 alunos assim detalhados: da educação infantil, do ensino fundamental e médio (modular) e também pelo fato da comunidade não possuir espaço que possibilite a fruição da arte literária. O método será o de pesquisa participante, pois haverá a participação efetiva dos comunitários nas atividades. As etapas do trabalho estão assim planejadas: estudo de bibliografia sobre formação do leitor, educação quilombola; será ainda feito enquete com os quilombolas para identificar suas compreensões de leitura e literatura, verificar seus interesses e disponibilidades para ler, bem como suas dificuldades e desafios; constituição e classificação do acervo; entrega do espaço de ler para o quilombo; entrevistas com lideranças e docentes para estabelecer estratégias de atividades. De posse desses dados, será realizado reuniões com os grupos envolvidos para definição e avaliação das atividades formativas de leitura literária. O apoio teórico é fundamentado nos estudiosos BRITTO (2003), SANTOS (2016) e SAVIANI (2010).
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