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Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa
Resumo


Que princípios sustentam nossas práticas? Concepções teóricas e didático-metodológicas em processos de alfabetização

Autores:
Paula da Silva Vidal Cid Lopes (UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro) ; Maria Letícia Cautela de Almeida Machado (UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro)

Resumo:

A partir de referenciais teóricos histórico-culturais que explicam os processos de aprender e de ensinar em alfabetização, o trabalho que aqui se apresenta tem como objetivo discutir a relação entre teorias e práticas pedagógicas para a construção de conceitos em leitura e escrita. A discussão debruça-se sobre as origens e os princípios que inspiram os métodos de alfabetização conservadores, assim como as práticas didático-pedagógicas desenvolvidas a partir dos estudos do Construtivismo e do Letramento. Através de pesquisa de base teórico-conceitual, busca-se contribuir com as práticas de ensino no primeiro segmento do Ensino Fundamental e nos anos iniciais da Educação de Jovens e Adultos, na medida em que algumas questões cotidianas para os professores inspiram os estudos, como por exemplo: Quando planejo minhas aulas para o trabalho com a leitura e a escrita, há teorias em jogo ou estas se limitam aos meus estudos, sem diálogo com minhas práticas? Quais as teorias que de fato assumo como referências para a rotina escolar? Por que tenho mais aproximação para determinadas práticas pedagógicas e menos para outras? Trata-se de um estudo em andamento desenvolvido na Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Maracanã, através do Núcleo de Ensino e Estudos em “Linguagens, Alfabetização e Letramento”, integrado ao Grupo de Pesquisa “Linguagem, Cognição Humana e Processos Educacionais” (PROPED/UERJ). Os resultados do estudo destacam que os processos contemporâneos de alfabetização representam o desafio de conectar teorias que expliquem a aprendizagem humana a partir de propósitos de diversidade e inclusão e, especialmente, demandam a gestão da sala de aula como o espaço-tempo de criação, de autoria e de modos diversificados de aprender e de ensinar.