Produção de textos em manuais de redação: preservando a memória do ensino de Língua Portuguesa | Autores: Claudia Moura da Rocha (UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro) |
Resumo: Observam-se grandes dificuldades por parte dos alunos, dos mais diversos níveis de ensino, no que concerne à tarefa de produzir textos (o que acreditamos ser uma consequência direta das dificuldades encontradas por eles para ler e interpretar textos em seu cotidiano). Paralelamente, vivemos em uma sociedade que demonstra certo desinteresse e pouco apreço pelo passado e sua preservação, mas crescente valorização do futuro e do novo. Considerando essa dupla realidade, justificam-se estudos e pesquisas sobre o ensino de Língua Portuguesa e de produção textual. O objetivo da presente comunicação é subsidiar a prática pedagógica do professor de língua materna em relação às atividades de produção textual, além de contribuir para a preservação da memória do ensino de Língua Portuguesa. Para tal, serão analisadas algumas propostas de produção textual apresentadas por manuais de redação ao longo das últimas décadas (aproximadamente entre os anos 1970 e as primeiras décadas do século XXI). Dessa maneira, poder-se-á observar como tais atividades foram se configurando no decorrer do tempo, assim como a própria nomenclatura empregada foi se alterando de redação escolar à produção textual. Da observação das referidas atividades, será possível realizar sua análise reflexiva, apontando seus pontos positivos e negativos, a fim de enriquecer a prática docente. Nessa tarefa, serão considerados os estudos sobre redação escolar e produção textual empreendidos por Helênio de Oliveira (2004; 2007), Percival L. de Brito (1990), João W. Geraldi (2001), Doris de A. Soares (2009), dentre outros.
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