O relatório da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) de 2016 foi divulgado no final de outubro de 2017. Os resultados mostram-se desanimadores: em Alagoas, esses resultados não foram satisfatórios, sendo que apenas 4,46% dos estudantes avaliados se mostraram aptos para o quarto nível (desejável) na proficiência em leitura. Com base nesse diagnóstico, o presente trabalho tem por objetivo analisar os referidos resultados e apontar novas perspectivas de reflexão para melhorias no ensino da leitura e da escrita em escolas públicas do 1º ano da cidade de Penedo, em Alagoas, a partir do estudo avançado da neurociência para o processamento da leitura e que essas descobertas se deram através de exames de ponta como a eletroencefalografia (EEG), a magnetoencefalografia (MEG) e a ressonância magnética (IRM), estudos que revelam como se dá o processamento neurobiológico da leitura através do seu funcionamento no cérebro humano, em seu sistema nervoso. Os fundamentos desse estudo baseiam-se nos pressupostos teórico-metodológicos do Sistema Scliar de Alfabetização (2003; 2015; 2018a; 2018b) e firmados nos estudos avanços da neurociência (Dehaene, 2012), cuja metodologia de ensino e de aprendizagem iniciais da leitura e da escrita firma-se “no que há de mais avançado na teoria e na prática das ciências que se ocupam da linguagem verbal” (SCLIAR-CABRAL, 2013, p. 11). A presente pesquisa ainda está em andamento, sendo aporte metodológico para a dissertação de mestrado, por isso ainda não há uma análise pontual dos resultados que versam sobre leitura e escrita na avaliação de proficiência ANA.