Poster
| “É PRA COPIAR OU POSSO TIRAR FOTO?”: REFLEXÕES SOBRE PRÁTICAS DE ESCRITA E USOS DE TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA | Autores: Caroline Souza Silva (CEFET-MG CAMPUS VARGINHA - Centro Federal de #Educação Tecnológica de Minas Gerais) |
Resumo: Por que jovens alunos de ensino médio resistem em escrever e registrar a matéria que lhes é fundamental para fixação e prática do conhecimento? Até que ponto as tecnologias portáteis podem ser aliadas no processo de ensino-aprendizagem de nossos alunos dessa era digital? A frase que dá título ao projeto, é muito ouvida entre professores e alunos, e reporta-nos a prática que muitos de nossos estudantes, atualmente, realizam em sala de aula. Isso nos conduz a alguns questionamentos sobre os aspectos positivos e negativos que a presença de tecnologias empreende em nosso cenário educacional. As facilidades portáteis e tecnológicas têm dificultado as práticas da escrita de mão – a manuscrita - nessa faixa etária e segmento de ensino, em atividades intra e extraclasse, de variados conteúdos. No entanto, ao mesmo tempo, têm sido motivo de reflexões sobre como podemos tornar o uso de tecnologias como parceiras do cotidiano escolar, de modo prático e produtivo para todos os envolvidos. Por meio do uso do celular, por exemplo, tem-se a conexão com o mundo, e desse modo, o hábito de utilizar outros recursos e formas para o registro da escrita, como fotografar o caderno ou a matéria exposta no quadro - tem sido a ação cotidiana desses alunos. Com base em Marcuschi e Xavier (2004) e Le Voci Sayad (2012) essa investigação propõe-se a refletir sobre essa questão contemporânea, a partir de interlocuções e indagações com os alunos do Cefet-MG, Varginha, bem como a buscar sugestões e intervenções que visem compreender esse paradigma e amenizar os impactos dessa prática, visando equilibrar, de modo didático e dinâmico, o uso de tecnologias e consolidação de habilidades de escrita.
Agência de fomento: Fapemig/CEFET-MG |
|