Este trabalho trata das aulas de leitura e produção textual, que se tornam um desafio, pois muitas vezes o aluno não tem em que se basear para escrever. Percebe-se, logo, que têm sido adotados os textos motivadores nas escolas e nos vestibulares ao se pedir uma redação. O objetivo é mostrar que o resultado final pode ser mais interessante quando há alguma leitura multimodal, que é algo, de certa forma, ainda incomum. Esses textos podem ser vídeos, músicas, poemas concretos, charges, tirinhas, cartuns, propagandas, capas de revistas e outros. Nesse sentido, atrelar ainda a tecnologia é algo rico, visto que as crianças e os jovens atualmente estão inseridos nesse campo e têm interesse por ele. Por isso, trabalhar atrelando textos multimodais e tecnologia ao ensino permite que a memória de curto prazo seja transformada em memória de longo prazo, segundo a ciência cognitiva. Observou-se, em aulas com leituras multimodais, que as discussões advêm dos textos, desenvolvem a argumentatividade dos alunos e exercitam a interpretação, que se torna mais fácil e abrangente. A partir disso, na escrita, pode-se notar, como resultado, a melhorias, como o aprofundamento do tema, entre outros. Como metodologia, utilizam-se, para os estudos teóricos, Nicholas Mazzeroff, Rildo Cosson e Paulo Freire. Na sequência, como experimentos práticos, tem-se experiências ocorridas no Colégio Miguel Couto, como parte do produto final desenvolvido para a pós-graduação em Educação Básica do Colégio Pedro II, que funciona como Programa de Residência Docente, atrelado a uma escola de origem.