A língua que transcende: o pensado, o imaginado e o dito no discurso de estudantes do Instituto Federal Farroupilha | Autores: Graciele Turchetti de Oliveira Denardi (IFFAR - Instituto Federal Farroupilha) ; Lucas Martins Flores (IFFAR - Instituto Federal Farroupilha) |
Resumo: A língua é um sistema aberto, heterogêneo e consequentemente exposto a falhas, ao jogo, ao acaso e também a regras, base para o funcionamento do discurso e dos sentidos, que sempre podem ser outros. A língua é parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural, social e histórica, é por meio dela que socializamos, interagimos e movimentamos posições de pertencimento a um grupo ou a uma comunidade. Assim, na posição de docentes, de Língua Portuguesa, do Instituto Federal Farroupilha/RS, atuantes em cursos Técnicos e Tecnológicos a nível médio, em diferentes campus e regiões, que nos interessamos em entender o funcionamento de palavras e expressões, que são pensadas, imaginadas, criadas e singularizadas no discurso de sujeitos entre 14 e 17 anos que pertencem a grupos distintos. Dedicamo-nos a selecionar, com o auxílio dos alunos, palavras e expressões que são articuladas no cotidiano desses sujeitos para, posteriormente, produzir um dicionário do IFFar, entendendo-o como um instrumento linguístico que transcende o institucionalizado da língua culta, respeitando a heterogeneidade, a diversidade e funcionamento do que é dito e não dito no discurso dos sujeitos envolvidos. Para fundamentar nosso trabalho articularemos com autores como: Michel Pêcheux, Eni Orlandi, José Horta Nunes e Verli Petri. Esta proposta ainda está em fase inicial, com coleta de dados, sem resultados parciais.
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