O presente trabalho objetiva dialogar entre as novas linguagens tecnológicas e os processos de ensino-aprendizagem da leitura e escrita da língua portuguesa e nos motivou a promover uma prática educacional motivadora que conduzisse aos multiletramentos como também transformar a sala de aula em algo mais atrativo para os discentes. Embasamo-nos teoricamente nas concepções de Soares (2012) referente às novas modalidades de práticas sociais de leitura e escrita; e Rojo (2013) no que aborda os multiletramentos; Marcuschi (2008) no tocante aos gêneros textuais midiáticos; Coscarelli (2016) discursando sobre navegar e ler na rota do aprender; e os critérios de avaliação baseado em Gomes (2017); e tendo como pilar os Parâmetros Curriculares Nacionais. Justificamos a realização desta pesquisa pela relevância para o âmbito educacional da EJA, possibilitando a geração de competências e habilidades por parte dos discentes tornando-os leitores críticos com proficiência discursiva e letrados digitalmente. A nossa metodologia prevê como fontes de coletas de dados: o questionário – fonte para o levantamento de dados pessoais e profissionais; e a entrevista para comparar o comportamento dos discentes antes e depois do contato com a tecnologia e assim analisar o desenvolvimento dos mesmos. Levantamos gráficos com base no cruzamento das informações fornecidas pelos discentes. Os alunos produziram textos e demonstraram aquisição de novos significados e proficiência discursiva. A pesquisa é de caráter quantitativa e qualitativa. Nossa abordagem, suscetível a turmas da EJA, de Escola Pública. O trabalho refere-se ao relato de experiência.