O uso das metodologias ativas na Graduação : Estudo de caso | Autores: Keila Viviane Amaral Coutinho (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) |
Resumo: As instituições educacionais precisam estar atentas às mudanças na sociedade, ao crescente uso das tecnologias e à disponibilização de cursos e materiais por variados meios. Essas mudanças trazem aos estudantes a possibilidade de aprender em diversos lugares e a qualquer momento. Nesse sentido, Morán (2015) mostra que essa sociedade do conhecimento é baseada em competências cognitivas, pessoais e sociais, exigindo de todos, proatividade, colaboração, personalização e visão empreendedora. Portanto, o papel do professor é o de desafiar, estimular os alunos a construir uma relação com o objeto de aprendizagem (ANASTASIOU, 2015). A Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho-UACSA/UFRPE, atenta a mudanças no processo de ensino-aprendizagem e a exigências sociais e profissionais, vem colocando em prática, por meio de seus docentes, as metodologias ativas, especificamente: o (Project Basic Learning) PBL e a sala de aula invertida, com o fito de alcançar melhores resultados na aprendizagem de seus estudantes. O objetivo deste trabalho é avaliar a aplicabilidade dessas duas metodologias ativas, na UACSA/UFRPE, a fim de identificar quais os resultados de aprendizagem com o uso dessas práticas pedagógicas. Estamos realizando uma pesquisa de campo, em que coletamos relatos das experiências dos atores envolvidos nesse processo, avaliamos as capacitações de professores e fizemos um levantamento bibliográfico acerca dos materiais que tratam sobre casos práticos das aprendizagens ativas. Embora a pesquisa esteja em andamento, já é possível identificarmos alguns resultados parciais: maior consciência do professor sobre a importância das metodologias ativas, reconhecimento pelo discente como sendo sujeito ativo e autônomo do seu processo de aprendizagem, a necessidade de mais capacitações com casos concretos de sucesso e envolvimento do corpo docente e o desafio que os professores têm vivenciado em superar a grade curricular quando se busca processos mais integradores do conhecimento, uma vez que a própria construção curricular aviva as barreiras entre elas.
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