Vivemos em um país decorrente de “misturas” entre povos, que acarretou uma diversidade em muitos sentidos, como por exemplo, as variantes linguísticas existentes, que gerou divergências no que diz respeito à língua falada, ou seja, os povos se comunicam na região Nordeste, diferentemente das pessoas da região Sudeste, e isso, na história, foi e é alvo de um grande preconceito (de ambos os lados), porém, em se tratando de um trabalho breve, focamos apenas no preconceito sofrido pelos nordestinos. Partindo dessa perspectiva, o presente artigo visa mostrar partes da literatura que compõem o Nordeste, poemas e cordéis que podem ser utilizados na atualidade, e no âmbito escolar, como forma de quebrar as “barreiras” existentes entre as regiões, bem como valorizar a figura nordestina e sertaneja, dentre os autores desses textos, estão: Bráulio Bessa, Patativa do Assaré, Guibson Medeiros, e outros que fazem parte dessa cultura magnífica, pois como bem disse Euclides da Cunha, "O sertanejo é antes de tudo um forte". Ainda, fizemos uma análise de um relato de experiência elaborado a partir de uma aula sobre “Preconceito Linguístico”, tendo como suporte, Marcos Bagno (1999) e Sírio Possenti (1996). É uma pesquisa qualitativa, de cunho exploratório, em que utilizamos a documentação e relato para compor nosso artigo.