SALA DE AULA INVERTIDA E PROTAGONISMO: DESENVOLVENDO A AUTONOMIA DO APRENDIZ DE INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA/ADICIONAL | Autores: Leticia de Souza Gonçalves (UFG - Universidade Federal de Goiás) |
Resumo: O ambiente escolar é uma das únicas instituições sociais em que houve poucas transformações e inovações expressivas, no que se refere às ferramentas de aprendizado, ao espaço físico, ao material didático etc. Enquanto a tecnologia avança em todos os meios e facilita o nosso cotidiano, a escola mantém um perfil tradicional em que lousa e giz ainda representam, por vezes, os únicos instrumentos à disposição do professor. Assim, a escola não consegue competir com o mundo exterior, seja ele real ou virtual, e os alunos mostram-se apáticos e desinteressados. Tendo isso em vista, buscar a inversão das ordens, das hierarquias, dos sentidos, é uma alternativa para modificar o contexto educacional. O que anteriormente era centralizado no professor, passa a ser centralizado no aluno, priorizando os diferentes estilos de aprendizagem e as múltiplas inteligências presentes em uma sala de aula heterogênea. É o que propõe o ensino híbrido e, por conseguinte, a sala de aula invertida, em que o professor passa de detentor e transmissor do saber para condutor, mediador e facilitador do processo de ensino e aprendizagem. Em uma sala de aula invertida, o ambiente escolar é o ponto de chegada, isto é, um espaço de prática e de aprendizado colaborativo. Logo, este trabalho é um estudo de caso e tem como objetivo observar o papel das metodologias ativas de aprendizagem no processo de ensino e aprendizagem de inglês como língua estrangeira/adicional e verificar em que medida tais metodologias contribuem para a formação do discente de nível básico. Para isso, baseamo-nos em estudos sobre ensino híbrido de José Armando Valente (2014) e sobre metodologias ativas de José Moran (2015) e Marcos Masetto (2006).
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