Este trabalho foi parte de pesquisa-ação seguida de intervenção em uma escola municipal de Santo Antônio de Jesus, Bahia, apresentaram-se como sujeitos estudantes do sexto ano; objetivou-se com esse trabalho contribuir para a formação de leitores proficientes para que pudessem interagir com quaisquer gêneros textuais partindo das leituras das crônicas, na posição de seres autônomos e protagonistas de suas experiências leitoras. Segundo resultados de coleta, mediante o teste de sondagem realizado pela escola em estudo, parte dos alunos matriculados na referida série, possuíam limitações de leitura, interpretação e escrita. Diante do exposto, o problema apresentado para a intervenção for de como formar jovens leitores a fim de que eles se tornem protagonistas de suas vidas a partir da apropriação da leitura como ressignificação da autonomia e da criticidade no meio social. A hipótese inicial partiu da seguinte premissa: a intervenção por meio do letramento literário iria diminuir a dificuldade de leitura e interpretação de textos dos estudantes sexto ano, uma vez que, a ciranda literária seguida de círculos de leitura é uma ferramenta de ação-leitora colocando os estudantes diante cultura leitora. Como suporte teórico a pesquisa foi alicerçada em: Kleiman (1995); (2005), Cosson (2017); (2018), Soares (2017) e Street (2014). A proposta metodológica foi baseada na pesquisa-ação, quando, por meio de círculos de leitura e cirandas literárias, buscou-se a inserção dos discentes ao universo da literatura. Foram utilizadas diversas crônicas, tendo como ponto de partida textos de cronista local, seguidas de roteiro de leitura, atividades e desafios. A cada semana os discentes receberam diferentes crônicas, socializadas por meio dos círculos de leitura. Com essa intervenção, observou-se uma melhora significativa na leitura e interpretação, bem como, um aumento considerável de alunos que passaram a frequentar a biblioteca e busca de livros para leitura.