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Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa
Resumo


GAY LANGUAGE: O USO DE UM GLOSSÁRIO DE COLOCAÇÕES DA COMUNIDADE HOMOSSEXUAL NA ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES BASEADAS EM CORPUS

Autores:
Guilherme Aparecido de Souza (UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho")

Resumo:

O ensino dos fraseologismos, especificamente as colocações da comunidade homossexual em língua portuguesa do Brasil, como língua estrangeira, demonstra grande importância para as pessoas que buscam a utilização de tais itens lexicais de modo a produzir um texto, oral ou escrito, mais fluente. Este estudo tem como apoio o arcabouço teórico-metodológico da Linguística de Corpus e da Fraseologia. Tais colocações foram extraídas de um corpus paralelo formado pelas transcrições dos episódios das cinco temporadas do seriado Queer as Folk e de um corpus comparável, composto de um subcorpus em português e um subcorpus em inglês, a fim de atestar as palavras e as colocações mais frequentemente empregadas pela comunidade homossexual. Para realizar o levantamento dessas colocações, utilizamos o programa WordSmith Tools (SCOTT, 2012), versão 4.0 e a ferramenta Sketch Engine (Kilgarriff et al, 2004). A partir do levantamento e da análise das colocações mais frequentemente empregadas pela comunidade homossexual em português e suas respectivas colocações em inglês, elaboramos uma proposta de um glossário de colocações de gay language baseado em corpus. Para sua elaboração, adotamos a metodologia proposta por Orenha-Ottaiano (2004, 2016), que trata da compilação de obras fraseográficas, mais especificamente de colocações, baseadas em corpus. A compilação de um glossário de colocações da comunidade homossexual e a elaboração de atividades, justificam-se pelo fato de não haver obras que abordem tais combinatórias voltadas para a referida comunidade. Além disso, tradutores aprendizes e profissionais terão uma obra para consulta no processo tradutório de tais colocações e atividades para a aprendizagem de português como língua estrangeira.


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Não