A produção de erros ortográficos dos alunos do Ensino Fundamental tem sido foco de estudo de inúmeras e significativas pesquisas que são norteadas a partir de diferentes motivações. A realização desse trabalho será embasada nessas pesquisas que servirão de norte para que se faça uma categorização desses erros, tomando os processos fonológicos de acréscimo e de subtração, como principal objeto de estudo. Esse trabalho justifica-se pelo alto índice de ocorrência de erros ortográficos identificados nas produções escritas de alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, tendo como objetivo geral analisar erros ortográficos como reflexos de processos fonológicos recorrentes na escrita desses alunos, verificando a sua motivação. Para empreender essa pesquisa, definimos alguns objetivos específicos, dentre os quais: i) listar os erros ortográficos na produção escrita dos alunos; ii) proceder um estudo sobre a realização de erros ortográficos e sua motivação fonológica; iii) destacar os processos fonológicos mais recorrentes tomando como base a  Teoria da Sílaba. Nesse sentido, ao admitimos a interferência dos processos fonológicos na aquisição da escrita, pensamos que para aprender a escrever é preciso reconhecer a relação oralidade-escrita, compreendendo, assim, que o aprendizado de língua materna é um processo natural e reflexivo. O trabalho, quanto aos objetivos, classifica-se como exploratório e descritivo. Para tanto, realizar-se-á uma pesquisa bibliográfica, de cunho qualitativo, que segundo Marconi (2002) é toda bibliografia pública do tema estudado, cujo propósito é auxiliar o pesquisador na realização das análises. Com relação aos procedimentos, configura-se como pesquisa de campo, pois as informações serão coletadas em sala de aula, apoiando-se na técnica de coleta de dados via atividades de produção escrita espontânea, com textos imagéticos, a partir do gênero relato de memórias. Por fim, para a consecução desta pesquisa apoiamo-nos em Cagliari (2009), Marcuschi (2010), Faraco (2003), Othero (2005), Miranda e Mazetnauer (2010), Morais (2002), dentre outros.