De onde vêm as “Fake News”? Como evitar que “falsas notícias” ganhem espaço , de modo a prejudicar pessoas e instituições? Em realidade, a discussão já começa a partir do próprio nome “Fake News”, pois, se é “fake”, não pode ser “news”. Portanto, a abordagem passa a ser outra e a forma de nomear  o fenômeno também. Com base nessa ideia de que essas “fakes” devem ser duramente combatidas e eliminadas das mídias, desenvolveu-se um projeto com alunos do terceiro do Ensino Médio de uma escola particular da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Nosso projeto teve como objetivo principal fazer com que os alunos conseguissem identificar as “fakes” , com base na construção de seus respe ctivos nunciados, e ter consciência de não compartilhá-las sem antes verificar a veracidade das “informações”, visto que, dessa forma, estariam agindo de forma responsável como verdadeiros cidadãos. Um trabalho minucioso, de olhar aguçado, crítico , comprometido com a realidade. O projeto levou os alunos a observações consistentes , na análise dos questionários construídos a partir do corpus selecionado, formado por notícias verdadeiras e “fakes”. A desconstrução de muitas ideias, até então, bem definidas, em relação a alguns fatos; as desassociações entre público-alvo e nível de conhecimento, com base na escolaridade e no domínio tecnológico foram fundamentais para o bom andamento da leitura crítica  dos resultados da  nossa pesquisa.