Sabemos que cabe à escola a educação formal dos indivíduos e com essa atribuição espera-se que esse espaço de aprendizagem contribua para a formação de cidadãos críticos capazes de mudar a sociedade. No entanto, em algumas escolas, o modelo de educação não contribui satisfatoriamente para a formação crítica dos alunos. Nossa pesquisa faz parte de uma atividade de ensino - Projeto Integrador - desenvolvida com alunos (orientandos) do 1º ano do Curso Técnico em Guia de Turismo do Instituto Federal Baiano campus Uruçuca com fomento interno. Nosso objetivo foi pesquisar que tipo de escola é representada nas tirinhas de Mafalda e se o modelo de educação dessa escola contribui para uma formação crítica. Nossa proposta justifica-se, especialmente pelo fato de que as tirinhas de Mafalda estão sempre presentes no nosso dia a dia, elas circulam entre os estudantes, quer seja em revistas, livros didáticos, dentre outros. Neste trabalho a metodologia usada foi qualitativa de caráter bibliográfico. Criamos um grupo de estudo, com reuniões semanais, e a cada encontro eram apresentados fichamentos, bem como discussões a partir das leituras propostas. O corpus da nossa pesquisa foram doze tirinhas (que abordavam a escola). O resultado dessa pesquisa aponta que, de um modo geral, o modelo de educação que é representado nas tirinhas de Mafalda não contribui para a formação do sujeito crítico. A escola é representada como um espaço de mera transmissão do conhecimento, na qual as atividades propostas são evasivas e sem sentido. O aluno é visto como um sujeito passivo e receptor de conteúdos. Nosso referencial teórico foi ALMEIDA FILHO, J.C.P. de (1995), BARBOSA, A.; RAMOS, P.; VILELA, T.; VERGUEIRO, W. (2005), BRANDÃO, Helena H. (2010) GADOTTI, Moacir. (2011).